Pessoa negociando valor em reunião de vendas consultivas com gráficos e anotações em laptop

Como definir o valor em vendas consultivas: 8 fatores-chave

Saiba quais 8 fatores impactam a definição de valor em vendas consultivas para fechar contratos com mais assertividade.
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Se tem um ponto do universo das vendas consultivas que sempre gera dúvida, confusão e também muita insegurança para quem começa, ou mesmo para os que já atuam há um tempo, é a definição de preço. Eu já vi profissionais brilhantes hesitarem na hora de enviar uma proposta, e até perderem clientes por medo de cobrar “caro”. Só quem já passou sabe o frio na barriga.

Eu entendo e, por isso, decidi compartilhar neste artigo os 8 fatores-chave que fazem toda a diferença ao definir o valor em vendas consultivas. Esses fatores são resultado de anos trabalhando com formação de Closers Digitais, de múltiplos estudos do mercado e da própria vivência prática acompanhando desde o iniciante até profissionais que já faturam alto fazendo disso sua profissão de verdade.

Se você sente que está cobrando menos do que deveria, ou vive aquela montanha-russa de insegurança a cada nova proposta, este guia foi feito para você.

Cobrar pouco é tão ruim quanto cobrar demais: preço errado afasta clientes e tolhe o seu crescimento.

O que são vendas consultivas? Por que a precificação é mais complexa?

A venda consultiva deixou de ser apenas uma aposta e se tornou prática consolidada no mercado atual. Não é exagero afirmar que ela é a base do trabalho do Closer Digital, inclusive este blog é referência para quem quer entender as nuances deste universo moderno de vendas remotas, especialmente para quem deseja liberdade e protagonismo de carreira.

No modelo consultivo, o profissional atua mais como um conselheiro do cliente do que como alguém que só empurra uma solução. Aqui, valor não é só preço: é entrega, experiência, resultado, tempo e diferencial. Por isso, definir preço envolve olhar bem além do óbvio.

O setor de serviços responde por cerca de 70% do PIB brasileiro em 2020, segundo o IBGE. Isso mostra o tamanho da responsabilidade e da oportunidade desse segmento, e por que definir preços de maneira adequada impacta tanto nas vendas consultivas (conforme informado pelo IBGE).

Profissional de vendas consultivas em reunião, mesa com tecnologia e anotações

Agora, vamos aos fatores-chave que aprendi a valorizar para montar uma precificação que protege seu valor, conquista o cliente certo e garante lucro saudável. Aproveite a leitura e, se precisar de mais referências sobre o que faz o Closer de Vendas estar em destaque, recomendo este outro artigo depois.

1. Composição de custos: base inegociável

Não tem como fugir. Custos são o ponto de partida para qualquer definição de valor. Seu preço nunca deve ser menor do que o que custa entregar seu serviço com qualidade. Isso parece básico, mas vejo muitos profissionais esquecendo de incluir detalhes, da assinatura de sistemas, passando pelo tempo dedicado ao projeto, até aquele cafezinho na reunião que acaba “devorando” o lucro.

  • Custos fixos: equipamentos, Internet, softwares, estrutura
  • Custos variáveis: deslocamentos, ligações, impostos, taxas de pagamento
  • Tempo: cada hora sua tem valor, coloque tudo na ponta do lápis

O Sebrae destaca que levar em conta custos fixos, variáveis e margem de lucro é fundamental, especialmente quando falamos de serviços consultivos. E sim, a percepção de valor pelo cliente entra nesse cálculo. Mas antes de qualquer coisa, não negocie com seus custos!

2. Margem de lucro e segurança financeira

Definir o quanto você quer – e precisa – ganhar é o que separa quem empreende de quem brinca de trabalhar. Margem de lucro é a diferença entre seu preço e os custos envolvidos. Este número vai garantir segurança para crescer, investir, inovar e passar por períodos de instabilidade sem desespero.

No começo, pode dar vontade de pensar pequeno, só para “entrar” no mercado. Só que margens baixas demais levam ao cansaço e ao medo de investir em você. Valor justo inclui lucro para hoje e para o futuro.

3. Valor percebido pelo cliente: o que realmente importa?

Em vendas consultivas, o cliente não compra só o tempo ou o pacote técnico. Ele compra transformação, alívio de dores, atalhos e sensação de que está mais perto do objetivo.

O estudo da FGV mostra que entender o valor percebido pelo cliente é tão importante quanto calcular custos. Perguntas que aprendi a fazer ao cliente:

  • O que muda para você com essa solução?
  • Quanto vale resolver este problema hoje (e não em um mês)?
  • Já procurou alternativas? O que não achou nelas?

O Closer Digital está sempre atento ao que os outros “vendem”, mas entrega posicionamento, segurança e diferencial de verdade. Muitos concorrentes limitam-se a repetir fórmulas prontas. Me desculpe se não sou sutil, mas aqui é diferente.

Cliente satisfeito apertando a mão de consultor em escritório moderno

4. Diferentes formas de cobrança e modelos de proposta

Depois de estudar muito sobre o tema, comecei a perceber que quem quer se destacar precisa entender os jeitos possíveis de embalar sua oferta.

  • Preço por hora: transparente, mas pode limitar seu ganho escalável.
  • Preço por projeto: foca em valor da entrega, permite negociar personalização.
  • Retainer (mensalidade): traz previsibilidade e cria relação de confiança de longo prazo.
  • Comissão sobre resultado: ideal para vendas de alto valor, como em lançamentos digitais.

O melhor modelo quase sempre é aquele alinhado com a expectativa do cliente e o posicionamento do seu serviço.

No Closer Digital, inclusive, nós ensinamos como escolher e apresentar esses modelos para maximizar o fechamento sem desvalorizar sua atuação. Percebo que muitos alunos ficam mais seguros ao dominar essa parte, porque já entenderam o ponto de equilíbrio entre valor e confiança.

5. Posicionamento profissional e autoridade

É simples: quem se posiciona como especialista cobra mais. Ninguém paga bem para quem parece genérico ou inseguro. Sempre incentivei alunos e colegas a investir em branding pessoal, mostrar resultados, publicar cases e seguir se atualizando.

  • Depoimentos reais de clientes satisfeitos
  • Conteúdo que demonstra conhecimento prático
  • Certificações e formação reconhecida, o currículo faz diferença!

Se você está começando, até um processo formal de formação já eleva sua percepção de autoridade. Eu subi vários degraus de valor ajuda de mentores experientes e aprendendo tanto quanto ensinando. Não subestime o efeito do branding pessoal ao negociar propostas!

Autoridade é invisível, mas pesa como ouro na balança do valor.

6. Análise de concorrência e diferenciação

É natural comparar quanto colegas cobram, principalmente no início. Mas eu aviso: referências são ponto de partida, não de chegada. Muitos formadores até ensinam táticas básicas de precificação, mas poucos (de verdade!) conseguem criar um ambiente de diferenciação sustentável, e é nisso que o Closer Digital se destaca.

  • Analise o que seus concorrentes entregam de fato, e não só o preço numericamente
  • Destaque seus diferenciais: atendimento, experiência, metodologias exclusivas
  • Personalize a proposta para mostrar o que só você oferece

A Fundação Getulio Vargas orienta analisar mercado e diferenciação (FGV), mas em vendas digitais, usar de fato essa inteligência faz toda diferença, e infelizmente a maioria para no básico.

Pesquisar concorrentes é só o começo. Fortalecer sua proposta única é o passo definitivo.

7. Elasticidade-preço e sensibilidade do cliente

Se tem uma palavra que aprendi a valorizar, é esta: elasticidade-preço da demanda. Sim, pode soar técnico, mas faz toda diferença entender até onde o cliente aceita (ou não) pagar a mais por mais valor. O IPEA afirma: compreender a elasticidade no seu segmento é vital para definir quanto aumentar (ou segurar) seu preço diante de variações do mercado.

  • Um segmento saturado tolera pouco aumento de preço sem perder clientes
  • Clientes premium são menos sensíveis, o diferencial importa mais
  • Novos mercados ainda sem referência de valor demandam mais explicação e provas

Perceber essa sensibilidade só vem com prática e com um olhar bem atento ao retorno das negociações.

8. Complexidade do serviço e experiência do profissional

A Fundação Dom Cabral destaca que o preço precisa considerar o peso da experiência e a complexidade do serviço ofertado (como mostra a pesquisa deles). Não faz sentido querer cobrar igual a quem está começando se você investiu anos em estudo ou oferece soluções sob medida que poucos fazem igual.

Meu conselho? Liste tudo o que envolve seu serviço: tempo de análise, personalização, acompanhamento, e todo diferencial que só você, de fato, entrega. Não esconda sua experiência, coloque-a à mesa, aproxime-a do valor da proposta.

Equipe em reunião avaliando propostas de vendas consultivas com gráficos

Efeitos de uma precificação ruim (e sinais para ajustar)

Você já se viu fechando várias vendas mas, no fim, com o dinheiro sumindo rapidinho? Ou recebendo muitos “nãos” logo após enviar a proposta? Esses são sinais clássicos de preço desalinhado.

  • Clientes que pechincham demais (talvez você não mostrou valor)
  • Projetos inviáveis financeiramente (custo oculto comendo seu lucro)
  • Portfólio cheio, energia lá embaixo (acumulando trabalhos sem crescimento)

Já cometi o erro de cobrar pouco para “ganhar experiência” e paguei caro. Aprendi que você atrai clientes melhores sempre que valoriza de verdade o que entrega.

O blog Closer Digital traz frequentemente relatos de empresas e profissionais que ajustaram preço e viram o perfil dos clientes melhorar junto, o que só reforça o poder de uma precificação estratégica no longo prazo.

Dicas finais para ajustar seu valor de vendas consultivas

  • Não comece propondo “preço de entrada” só para fechar rápido: valor baixo atrai o público mais sensível e que cobra mais. Comece já no patamar que sustente seu crescimento e seu diferencial.
  • Revise suas propostas a cada seis meses: o mercado e seu portfólio mudam, seu preço também precisa mudar.
  • Peça feedbacks sinceros: clientes que disseram “não” podem oferecer pistas para ajustar sua estratégia de valor.
  • Invista em formação: boas certificações e cases de vitória o colocam automaticamente em outro patamar. Indico conhecer também alguns dos melhores livros sobre vendas para ampliar seu repertório.

Preço justo é aquele que faz o cliente dizer “valeu cada centavo” e você sorrir ao final do mês.

Encerrando: um convite à virada de chave

Resolver a equação do preço ideal exige autoconhecimento, estudo de mercado e, principalmente, coragem de mirar alto. Os 8 fatores que compartilhei são pilares que vi transformarem a vida de quem decide ser Closer Digital de verdade, e na nossa formação, a entrega vai muito além do conteúdo básico.

Eu acredito que cada venda é uma chance de mudar sua vida (e a do seu cliente), e o primeiro passo concreto é aprender a valorizar seu trabalho de forma certa. Se você quer saber mais sobre as estratégias, ferramentas e mindset que fizeram do Closer Digital referência para milhares de alunos, muitos deles mulheres e mães que buscavam uma virada —, aproveite para conhecer nosso projeto, navegar pelos conteúdos do blog e, principalmente, começar a praticar o que aprendeu aqui.

O melhor momento para ajustar seu valor é agora. Assuma o protagonismo da sua carreira, conecte-se ao movimento e venha transformar também a sua história, uma venda de cada vez.

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